Ex-goleiro do Flamengo assinou com o Poços de Caldas FC, time que deve disputar a 3ª divisão do Campeonato Mineiro somente em agosto de 2020
Com contrato assinado, mas dependendo de autorização da Justiça para jogar, o goleiro Bruno pode ter que esperar mais um ano para voltar aos gramados. Caso a Vara de Execuções Penais de Varginha dê aval para que ele possa jogar pelo Poços de Caldas Futebol Clube, o atleta, que cumpre pena em regime semiaberto, deve estrear na Segunda Divisão do Campeonato Mineiro somente em agosto do ano que vem.
O torneio, que faz parte do calendário oficial da FMF (Federação Mineira de Futebol), é equivalente à Terceira Divisão do Estadual, atrás dos Módulos 1 e 2 do Campeonato Mineiro, e está em disputa, atualmente em sua quarta rodada.
A competição começou no dia 10 de agosto e termina em 27 de outubro. O Vulcão, como é conhecido o time da cidade de Poços de Caldas, não disputa a competição, por não ter recebido autorização pela FMF para participar.
Segundo a Federação, ainda não há data oficial para a edição do torneio do ano que vem que, tradicionalmente, é disputado no segundo semestre. Não há critério técnico para disputa da Segunda Divisão, mas os times devem cumprir requisitos que constam em um edital elaborado pela própria FMF e que ainda não tem data para ser publicado.
Dentre os times que disputam a competição neste ano estão o Boston City, de Manhuaçu; o Minas Boca, de Sete Lagoas; o Bétis, de Ouro Branco; o Inter de Minas, de Itaúna; e o Figueirense, de São João Del-Rei.
Autorização
Para que o goleiro Bruno esteja apto a participar da competição, no entanto, é preciso de autorização da Justiça. O processo que corre na Vara de Execução Penal em Varginha, onde vive o atleta, condenado pela morte e sequestro de Eliza Samudio, em 2010, foi encaminhado na última quinta-feira (29) ao Ministério Público.
Após manifestação do MP, o juiz poderá dar a sentença, mas não há prazo para que o magistrado se manifeste.
Para que Bruno deixasse o regime fechado e fosse para o semiaberto, o juiz Tarcísio Moreira de Souza impôs uma série de condições, como a necessidade de manter o endereço atualizado, estar em casa entre as 8 da noite e as 6 da manhã, além de domingos e feriados e a proibição de deixar a cidade sem autorização judicial.
