O governador Wilson Lima abriu, nesta segunda-feira (15/09), o edital de credenciamento na subvenção econômica da piaçava, um apoio financeiro pago pelo Governo do Amazonas que garante renda extra e valoriza o trabalho dos extrativistas. O benefício, sob a responsabilidade da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Amazonas (ADS), reforça o compromisso do Estado em fortalecer a economia da floresta e incentivar a produção sustentável.
Podem participar do processo extrativistas, associações, cooperativas, sindicatos, conselhos e instituições legalmente constituídas e compostas por extrativistas. O credenciamento pode ser feito até o dia 30 de setembro, pelo e-mail ([email protected]), presencialmente na sede da ADS, na avenida Carlos Drumond de Andrade, nº 1460, bairro Japiim, em Manaus, ou ainda nas Unidades Locais (Unlocs) do Instituto de Desenvolvimento do Amazonas (Idam) no interior. O edital completo está no site da ADS (www.ads.am.gov.br).
O governador ressaltou que a subvenção representa a valorização do trabalho dos profissionais do setor primário. Nesta edição, o edital garante o subsídio de R$ 0,50 por cada quilo da fibra comercializada, com previsão de repasse médio de R$ 500 mil.
“Quando eu assumi em 2019 o governo, eu dei prioridade para regularizar o pagamento de todas as subvenções. As subvenções a juta, da malva e também ampliamos a quantidade de cadeias produtivas incentivadas pelo governo. É o caso da piaçava, é o caso da borracha, que já teve um papel importante na nossa atividade econômica”, destacou Wilson Lima.
*Balanço das subvenções*
A subvenção econômica da piaçava integra o conjunto de políticas públicas do Governo do Amazonas que também contemplam cadeias como a juta e a malva, a borracha e o pirarucu. Em seis anos, já foram destinados cerca de R$ 30 milhões para o pagamento dessas subvenções, alcançando mais de 14,6 mil extrativistas, juticultores e manejadores em todo o estado.
“O pagamento da subvenção da piaçava é um compromisso do Governo do Estado em valorizar o produtor, fortalecendo a economia, a produção sustentável e garantindo a continuidade da cadeia da extração dessa fibra”, destacou a diretora-presidente da ADS, Michelle Bessa.
Fotos: Diego Peres e Lucas Silva
