A jornalistas no Palácio da Alvorada, o presidente também voltou a falar sobre o atentado que sofreu nas eleições
Na noite desta terça-feira (28), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que não pretende mais falar sobre o ex-ministro da Justiça, Sergio Moro, mas deixou claro que ele é quem deve provar as acusações que fez e explicou que “nenhum ministro é dono de seu ministério”. As declarações foram dadas a jornalistas na portaria do Palácio da Alvorada.
Sobre a investigação aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF), o presidente disse não achar nada e afirmou que o ex-ministro Sergio Moro terá que provar suas acusações.
– Para encerrar o caso Moro, ele tem que provar que eu interferi, não eu tenho que provar que sou inocente. Mudou agora? O que ele falou é lei, é verdade? E outra, está na lei que quem nomeia o chefe da PF sou eu. Se eu nomeio, eu exonero. O que eu tentei negociar com ele o tempo todo foi um nome de consenso. Ele não aceitou. E ele não é dono do Ministério. Nenhum ministro é dono de seu ministério – explicou.
Bolsonaro também voltou a falar sobre as investigações a respeito do atentado que sofreu durante as eleições.
– Se fosse uma tentativa de assassinato de alguém da esquerda, estava até hoje todo mundo buzinando. Eu passei a ser um elemento descartável diferente dos outros? O país quer saber quem está por trás dessa tentativa de assassinato – ressaltou.
O presidente ainda comentou sobre uma ação do jornal o Estado de S. Paulo pedindo os resultados dos exames de Covid-19.
– Vocês nunca me viram aqui rastejando. Com coriza. Eu não tive [Covid-19] (…) Dá minha parte não tem problema mostrar [o resultado dos exames]. Mas eu quero mostrar que eu tenho o direito de não mostrar – destacou.

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