Polícia Federal vai investigar se os nomes coincidem com os de deputados da base governista na Assembleia legislativa do Amazonas.
O programa CNN 360 informou, no inicio da noite desta sexta-feira, que teve acesso a uma parte dos documentos encontrados pela Polícia Federal (PF), na Operação Sangria, que mirou o governador do Amazonas, WilsonLima (PSC), acusado de integrar uma esquema que fraudou a compra de ventiladores pulmonares para tratamento de paciente, em meio a pandemia de Covid-19.
As anotações indicam que os documentos podem “complicar e muito a situação do governador no andamento do caso”. E lembrou que o governador teve a prisão pedida, mas negada pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça, Francisco Falcão, que reconheceu “fundadas razões” para supor a efetiva participação de Wilson Lima na fraude.

Os documentos obtidos, mostram que PF encontrou planilhas com menções a uma lista de nomes e um percentual de 5%. Na folha de papel estão, escritos à mão, os nomes Joana, Roberto, Saulo, Bessa, Mayara, Terezinha, Abdala e Belão.
Considerando que o trabalho da PF será verificar se os nomes se referem a deputados estaduais cujos nomes coincidem com os da lista. No caso, a líder do governo, Joana Darc, Roberto Cidade, Saulo Vianna, Carlinhos Bessa, Mayara Pinheiro, Terezinha Ruiz e Belarmino Lins, cujo apelido é Belão.
A PF também encontrou no gabinete do governador uma tabela identificando ‘execução de emendas parlamentares’, ao lado da palavra ‘Covid’.
No gabinete também foi encontrada uma cópia do contrato da aquisição de ventiladores pulmonares para tratamento de Covid-19 e proposta comercial da empresa que intermediou a compra dos ventiladores que levou à Operação Sangria. Com os documentos encontrados no gabinete do governador, as investigações apontam para um esquema ainda maior, com grandes proporções e que atinge a Assembleia Legislativa do Estado.
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