A decisão foi tomada na manhã de hoje (10). A modalidade de transporte intermunicipal estava parada desde março
Após pressão por parte de agentes de turismo, barqueiros, usuários e empresários do ramo de transportes fluvial, o Governo do Estado liberará as viagens intermunicipais a partir do dia 16 de julho. A informação foi dada pela líder do Governo na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam), deputada Joana Darc (PL), no Twitter.
A decisão foi tomada na manhã desta sexta-feira (10), durante reunião entre representantes do transporte fluvial e Comitê de Combate a Covid-19. “Após trabalho técnico, conforme prometido ao segmento, estamos aprovando as medidas de segurança nas embarcações e definindo a liberação. Os rios são nossas estradas”, escreveu Joana Darc.
A suspensão do transporte fluvial de passageiros aconteceu em março deste ano, pelo Decreto Estadual nº 42.087/2020. Uma pesquisa da Universidade Federal do Amazonas (Ufam), realizada pelo subcomitê de combate à Covid-19 da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), estima que pelo menos 1.200 vidas foram salvas e 123 mil pessoas deixaram de ser infectadas pelo novo coronavírus no Amazonas, por conta da suspensão.
A fiscalização dos serviços fica sob a responsabilidade da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados e Contratados do Amazonas (Arsepam). Confira as principais restrições:
Limitação de passageiros
- Lanchas rápidas: redução de 60% da capacidade de passageiros;
- Balsas e navios motor: redução de 40% da capacidade de passageiros;
Proprietários e operadores devem
- Higienizar embarcações a cada viagem;
- Exigir uso de máscaras;
- Manter distanciamento social, com a demarcação de assentos e distância de 2 metros entre redes;
- Definir assentos específicos para o embarque de passageiros do grupo de risco;
Além disso, terão prioridade passageiros que exerçam funções essenciais, portando um documento que justifique a necessidade de deslocamento, como profissionais de saúde, e profissionais de segurança pública em exercício da função.
Passageiros ou tripulantes que apresentarem sintomas suspeitos durante a viagem deverão desembarcar no porto municipal mais próximo, para que haja garantia de atendimento médico adequado.
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