CPI foi instalada para investigar aquisição de 28 respiradores pulmonares para a rede pública de saúde no valor de R$ 2 milhões e 970 mil.
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga os gastos na saúde durante a pandemia vai interrogar novos depoentes nesta segunda-feira (27), em Manaus.
Estão previstos os depoimentos de Tiago Simões Leite, Sócio-Administrador da empresa MEDPLUS Serviços Médicos Ltda., que deve ser ouvido durante a manhã, e, pela tarde, Fábio André Monteiro Lacerda, Sócio-Administrador da empresa WF CONTROL Apoio a Gestão de Saúde e Atividades Empresariais Ltda.
CPI da Saúde
A CPI foi instalada dias após o Ministério Público de Contas iniciar investigação e cobrar respostas do governo sobre a aquisição de 28 respiradores pulmonares para a rede pública de saúde no valor de R$ 2 milhões e 970 mil. O MPC informou que o custo teve uma média de R$ 106 mil e 200 por unidade.
Segundo foi constatado pela CPI, existem irregularidades na aquisição dos equipamentos.
A CPI apontou que a Susam recusou a proposta de um empresa com preço de respiradores mais barato. Segundo informações da CPI, a empresa Sonoar, que ofereceu o valor mais acessível à Secretaria, vendeu os respiradores para a empresa FJP e Cia., que firmou o contrato com a Susam, com uma diferença de quase R$ 500 mil do valor que foi vendido para o Estado.
Operação Sangria
O Ministério Público Federal (MPF) e a Polícia Federal (PF) deflagram a Operação Sangria, que bloqueou bens do governador Wilson Lima e resultou na prisão de 8 pessoas, entre elas a secretária de saúde Simone Papaiz.
A investigação do MPF e da PF apontam supostas fraudes e desvios na compra de respiradores, com dispensa de licitação, de uma importadora de vinhos — os equipamentos deveriam ser destinados ao combate ao novo coronavírus, que causa a doença Covid-19. A PF cumpriu os mandados na sede do governo do estado, na casa de Lima e na secretaria de saúde.
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