Na manhã desta segunda-feira (3), um grupo de pessoas acolhidas no abrigo localizado na Arena Amadeu Teixeira, Constantino Nery, zona Centro-Sul de Manaus, denunciou à equipe do Radar Amazônico que os serviços oferecidos como água e alimentação foram cortados aos poucos e que nem alimentos estavam recebendo.
“Semana passadas falaram que iam cortar tudo aos poucos, que o bebedouro ia ser levado, banheiro químico, e alimentação estava sendo cortado” diz diz Daniel Oliveira de Souza, acolhido no abrigo falou sobre os cortes.
“Não quero nada de graça, me coloque no mercado de trabalho para que eu não volte à rua, porque não tenho onde morar e nem perspectiva de trabalho por enquanto” aclama Daniel.
Durante a quarentena, o abrigo serviu de brigo para as pessoas em vulnerabilidade social. Há alguns dias atrás, a Justiça Federal, que atendeu pedidos do Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público do Trabalho (MPT) e da Defensoria Pública da União (DPU) determinou que Estado e Município garantisse abrigo à população de rua acolhida.
Conforme o MPF, o Governo do Estado sustentou a necessidade de desocupação dos abrigos provisórios em 15 de julho, para realização de reformas e de medidas de segurança e higiene para a retomada do período letivo.
Com Informações: Radar Amazônico*
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