“Peço justiça porque eles são dois monstros, não podem estar soltos, quero a prisão deles. Não vou ter meu filho de volta, mas quero justiça pela vida dele.
A jovem Aline da Silva Fragata, de 21 anos, mãe do pequeno Luiz Henrique dos Santos Oliveira, de quatro anos, morto a marteladas no município de Nova Olinda do Norte, distante a 130 quilômetros da capital, em janeiro de 2020.
Ela concedeu entrevista ao Portal dos Fatos na noite desta segunda-feira (8) na sede do 11° Distrito Integrado de Polícia (DIP). Aline pediu justiça e falou que o pai da criança, Robert Nascimento Oliveira Júnior, e a madrasta do menino, Maria José Bezerra, mataram o garoto.
“Peço justiça porque eles são dois monstros, não podem estar soltos, quero a prisão deles. Não vou ter meu filho de volta, mas quero justiça pela vida dele. Todo os dois (Robert e Maria) fugiram juntos. Ela mandou mensagem dizendo que o Luiz estava morto e debochando da minha cara”, disse.
Veja a manifestação no local:
Segundo Aline, o crime teria acontecido no dia 14 de janeiro de 2020, mas teria sido avisada pela morte do garoto pela ex-sogra no dia 17 do mesmo mês. A ex-sogra ficou com receio do filho ser punido.
A mãe de Luiz Henrique chegou a ter conhecimento que o menino morreu em decorrência de uma bactéria, mas a família não acreditou.
“Foram dizer que eu era uma drogada e meu filho era maltratado. Uma criança saudável e que gostava de brincar não poderia morrer por causa de bactéria. Meu filho passou pela necropsia do IML (Instituto Médico Legal) e não foi constatado isso”, conta.
Veja o desabafo da Avo da criança que clama por justiça.
Durante entrevista, Aline disse que não teve a chance de enterrar o garoto de forma digna e Luiz Henrique era a alegria dos familiares. Aline da Silva Fragata, 21, mãe do pequeno Luiz Henrique, alegou que o pai e a madrasta da criança, suspeitos do crime, são uns monstros

Diversas pessoas fizeram uma manifestação em frente do 11° DIP com cartazes mostrando a foto do garoto. A Polícia Civil do Amazonas (PC-AM) continua investigando o crime.
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