O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, descartou a possibilidade de aplicação da 3ª dose da CoronaVac contra a Covid-19. Ao ser questionado sobre um estudo do Chile que aponta a necessidade de uma dose de reforço da vacina, Covas afirmou que a ideia não é dar dose de reforço e sim, reiniciar o esquema vacinal com as duas doses do imunizante.
“O Chile já tem mais de 80% da população vacinada com duas doses da vacina e, na verdade, [o estudo] não foi uma recomendação de uma terceira dose, mas de reiniciar o processo vacinal. Não foi feito nenhum estudo populacional, apenas estudos laboratoriais, que mostraram que essa vacina, como as outras disponíveis, tem uma resposta neutralizante menor em relação à variante Delta. A variante Delta não circula no Chile e não circula no Brasil”, disse.
De acordo com o R7, Covas destacou que o instituto planeja realizar um estudo em São Paulo para medir o efeito anual da imunização contra a covid-19.3ª dose da CoronaVac este ano.
O que deixa a população preocupada diante da revelação do médico Dr. Delano Santiago Pacheco, de Divinópolis – MG, divulgou na última segunda-feira (12), um vídeo afirmando ter tomado as duas doses da vacina “coronavac” mas segundo Delano a vacina não tem eficiência imunológica.

No Amazonas o Dr. Mario Vianna, defende 3ª dose de vacina para profissionais de saúde que receberam coronavac, ainda segundo Mario que é presidente do Sindicato dos Médicos do Amazonas (SIMEAM), A entidade tem recebido informações de casos de médicos que, mesmo após receber as duas doses do imunizante do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantam, foram infectados novamente pela SARS-CoV-2, responsável pela transmissão do novo coronavírus.
“Inclusive temos o caso de um diretor do SIMEAM internado em caso grave, ele tomou as duas doses da vacina e está intubado após ser infectado por uma variante da Covid-19”, alerta o presidente do Sindicato dos Médicos, Dr. Mario Vianna. O presidente do SIMEAM pontua ainda, que a maior parte dos profissionais de saúde receberam a CoronaVac, tendo em vista que foi a primeira vacina usada no país. Após quatro meses, a eficácia do imunizante começa a ser questionada dentro e fora do país.
Preocupado com este cenário, o Sindicato dos Médicos do Amazonas lançou campanha para a realização da testagem sorológica dos profissionais de saúde de Manaus, por meio de parceria com um laboratório. A iniciativa faz parte do plano de ação do Sindicato dos Médicos para reivindicar na Justiça o reforço da terceira dose para os profissionais de saúde que atuam na linha de frente no combate ao novo coronavírus e que seguem expostos ao vírus.
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