Após recorrer contra decisões em primeiro grau que suspenderam o edital de licitação do anexo da Câmara Municipal de Manaus (CMM) e perder na Justiça, o presidente da Casa Legislativa, David Reis (Avante), desistiu da obra. Foi o que apurou a coluna com aliados de Reis.
No sábado, a desembargadora Socorro Guedes indeferiu (negou) pedido dele para derrubar a ordem que suspendeu a licitação. A obra está orçada em R$ 32 milhões e vinha sendo defendida pelo presidente da CMM como urgente e necessária.
Ao analisar o pedido de Reis, Socorro Guedes sustentou que a alegada recuperação econômica pós-pandemia com a geração de empregos por meio de contratação de serviços, “pode ser alcançada com a realização de outras obras não menos necessárias”.
Anunciada sem alarde por Reis, a construção do anexo encontrou opositores ferrenhos nos vereadores Amom Mandel (sem partido) e Rodrigo Guedes (PSC). Ontem, com sinalização de bastidores já pelo recuo, o vereador Carpê Andrade (Republicanos) foi à tribuna para falar contra a obra: “Não é viável para o momento”.

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