A Maxmilhas protocolou um pedido ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) no dia 21 de setembro para ser parte no processo de recuperação judicial da 123milhas, ambas agências de viagens online pertencentes ao mesmo grupo empresarial.
Em comunicado oficial, a Maxmilhas explicou que essa ação tem como objetivo principal assegurar o cumprimento de compromissos firmados com parceiros, fornecedores e clientes, além de centralizar os débitos em um único processo judicial, tornando o processo mais transparente.
Segundo a agência de viagens, o pedido feito ao TJMG se deve especialmente aos efeitos no setor ocasionados pela situação da 123milhas que, em agosto, anunciou a suspensão dos pacotes com datas flexíveis e a emissão de passagens promocionais.
“Ainda que a Maxmilhas tenha uma operação independente, o mercado de agências de turismo online tem sido bastante impactado, o que vem dificultando significativamente a capacidade financeira da Maxmilhas”, diz a nota.
Não haverá suspensão de produtos e o cancelamento de passagens ou reserva de hospedagens não está ocorrendo, segundo a agência. A empresa ainda informou que não há nenhuma pendência trabalhista entre os débitos contemplados no pedido de recuperação judicial.
Na quarta-feira, 20, a Justiça de Minas Gerais suspendeu o processo de recuperação judicial da 123milhas após o Banco do Brasil entrar com um recurso. No agravo, o banco alega que a empresa não apresentou todos os documentos exigidos para viabilizar o processamento da recuperação judicial.
Além disso, segundo o recurso, a lista de credores não foi apresentada com a petição inicial. O BB pede ainda a destituição de administradores judiciais da 123milhas, por suposta incapacitação técnica para a realização do trabalho.
Comments 7