A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) emitiu uma resolução, publicada no Diário Oficial da União (DOU) na quarta-feira (3), solicitando a proibição e recolhimento de todos os coletores menstruais POP, fabricados pela empresa Fleurity.
De acordo com a Anvisa, o produto estava sendo comercializado sem a devida regularização, ou seja, antes de obter o registro no Ministério da Saúde. A maioria dos pontos de venda já não disponibilizava o produto para compra nesta quinta-feira (4), após a resolução.
O coletor, que possuía um preço médio de R$ 30, era uma versão econômica dos produtos da empresa. Sua embalagem alegava ser “o coletor mais econômico do Brasil” e não exibia a marca Fleurity, que comercializa coletores a partir de R$ 49,90.
A Fleurity não respondeu às perguntas enviadas pela Folha de S.Paulo até a publicação desta reportagem.
A ginecologista Marair Sartori, vice-presidente da Sogesp (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo), destaca que produtos aprovados pela Anvisa atendem a requisitos de segurança. Isso implica que o material utilizado é de boa qualidade, sem contaminantes químicos, minimizando reações alérgicas e irritações.
Segundo Sartori, se o coletor não for seguro ou utilizado corretamente, pode causar alergias, irritações e até infecções vaginais.