Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) investigará, também, gastos do ano de 2011.
A criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os gastos na saúde feitos pelo Governo do Amazonas foi instaurada pela Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) durante sessão ordinária nesta quinta-feira (14). Ao todo, foram oito assinaturas, um terço do plenário. A investigação abrangerá despesas dos anos 2011 a 2020, durante a pandemia do novo coronavírus no estado.
O pedido de instauração de CPI na saúde do Amazonas foi protocolado pelo deputado estadual delegado Péricles, no dia 30 de abril. Iniciamente, a investigação teria como foco os gastos da atual gestão do Governo do Amazonas, durante a pandemia do novo coronavírus.
No dia 11 de maio, no entanto, Péricles acatou pedido para que a investigação da CPI inclua o ano de 201. O período abrange desde a época da Operação “Maus Caminhos” até o atual Governo.
A assinatura de um terço dos deputados estaduais era necessária para viabilizar o processo de instauração da CPI na saúde do Amazonas. Durante a sessão ordinária desta quinta-feira, o deputado Felipe Souza (Patriota) foi o oitavo parlamentar a assinar o documento.
Após a oitava assinatura, o presidente da Aleam, Josué Neto, anunciou a instauração da CPI da saúde.
“Com isso, a CPI está subescrita por um terço dos deputados, ou seja, oito e se destina à apuração de fato determinado. Com o efeito, entendo que a CPI atende os requisitos formais. Acolho e defiro o requerimento de instauração da CPI da Covid-19 e da saúde no estado do Amazonas”, informou o presidente da casa legislativa.
A CPI será composta pelos deputados delegado Péricles, como presidente, Fausto Júnior como relator, Saullo Vianna, Felipe Souza e Wilker Barreto como membros, além dos suplentes Serafim Correa, Joana Darc e Carlinhos Bessa.
As informações sobre a CPI serão encaminhadas aos gabinetes dos deputados, para que sejam protocoladas e que sejam iniciadas as investigações.
Curta a página do Portal dos Fatos e fique por dentro das principais notícias.
Leia mais:
Comments 8