A campanha do pré-candidato à Presidência dos EUA, Donald Trump, conseguiu acumular uma quantia significativa de US$ 7,1 milhões (aproximadamente R$ 34,6 milhões) desde a última quinta-feira (24), quando o ex-presidente foi detido na Geórgia sob a acusação de tentar influenciar o resultado das eleições de 2020.
O porta-voz Steven Cheung informou que somente na sexta-feira (25), a campanha obteve US$ 4,18 milhões (cerca de R$ 20,3 milhões) em doações, conforme reportado pela Associated Press – marcando um recorde de arrecadação até o momento.
Esses números recordes têm como propósito fortalecer a campanha do republicano em meio às despesas que ultrapassam dezenas de milhões de dólares para defender o ex-presidente nos processos judiciais que ele enfrenta. Adicionalmente, Trump segue liderando as primárias presidenciais republicanas, superando seus concorrentes com margens que variam entre 30% e 50% nas pesquisas.
De acordo com a campanha, as recentes contribuições ajudaram a elevar a captação de fundos nas últimas três semanas para quase US$ 20 milhões (aproximadamente R$ 97,5 milhões).
Um recente apelo de financiamento de campanha revelou que, embora Trump tenha arrecadado mais de US$ 53 milhões (cerca de R$ 258,4 milhões) durante o primeiro semestre, mais de US$ 59,2 milhões (aproximadamente R$ 288,6 milhões) foram destinados a custear mais de 100 advogados e escritórios de advocacia desde janeiro de 2021.
A campanha de Donald Trump para as eleições de 2024 busca capitalizar sobre os desafios legais enfrentados pelo ex-presidente, e já está comercializando produtos com a imagem tirada pela polícia durante sua breve detenção na Geórgia.
O site oficial da pré-candidatura republicana oferece camisetas de manga curta ou longa por US$ 34 (R$ 167), canecas por US$ 25 (R$ 122), bem como porta latas de bebida por US$ 15 o par (R$ 73) e adesivos para carros por US$ 12 o par (R$ 59).
Os produtos exibem a foto de Trump tirada em uma penitenciária em Atlanta, acompanhada da frase “Jamais se renda!”. O ex-presidente foi fichado na prisão após se tornar réu pela quarta vez, desta vez por supostamente interferir na apuração das eleições de 2020 na Geórgia.
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