Segundo governador Wilson Lima, fornecedores locais não conseguem atender a demanda provocada pelo aumento de internações.
Ontem segunda-feira (11), chegou em Manaus mais uma remessa de 50 mil metros cúbicos de oxigênio para repor os estoques da empresa White Martins, principal fornecedor da rede hospitalar do Estado. O produto veio da fábrica em Belém-PA e chegou por via fluvial.
Desde a última sexta-feira, o Governo do Amazonas e o Governo Federal atuam juntos para trazer o produto de outros estados, com apoio da Força Aérea Brasileira, considerando que o consumo nos hospitais da rede estadual quintuplicou por conta do aumento das internações e levou as empresas que produzem gases medicinais a anunciarem que estão operando no seu limite no Estado.
Entre sexta-feira (08) e domingo, 350 cilindros de oxigênio, que equivalem a 24,5 toneladas do produto, desembarcaram de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) em Manaus vindos de Belém (PA). Uma parte do produto segue para municípios do interior.
Ainda no domingo, uma remessa de isotanques com 30 mil metros cúbicos de oxigênio da empresa White Martins foi enviada de São Paulo em avião da FAB. Outros 150 cilindros foram enviados de Brasília e uma carga de 50 mil metros cúbicos foi embarcada em uma balsa, no sábado (9), de Belém para Manaus.
A Carboxi Gases, em reunião com a Defesa Civil do Estado na sexta-feira, informou que vai ampliar a produção de oxigênio para atender a rede estadual de saúde. A medida garante o fornecimento de 6.800 metros cúbicos de oxigênio.
Outra medida determinada pelo governador Wilson Lima é a abertura de chamamento público para aquisição de miniusinas de oxigênio. Medida que poderia garantir autonomia de oxigênio para os hospitais.
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FAB trabalha no transporte de tanques de oxigênio de Belém para Manaus — Foto: Divulgação