De acordo com informações preliminares, a rebelião, que iniciou nas primeiras horas deste sábado (2), se deve ao fato de que alguns detentos querem transferência de alas
Manaus- Na manhã deste sábado (2), os presidiários da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) se rebelaram, ateando fogo na unidade e fizeram agentes de reféns.
Segundo informações preliminares da polícia, pelo menos sete agentes penitenciários estão em poder dos presos e os presidiários prometem realizar um massacre na UPP.
Os presidiários aparecem em cima dos muros e caixas d’água da unidade, eles também levantam uma “bandeira” improvisada com lençol que diz “CV”.
Até o presente momento, o Comando de Operações Especiais (COE), foi acionado e espera-se a ação da polícia para conter esses presidiários e remover todos os reféns com segurança.
Nota
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou por meio de nota que internos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) iniciaram uma rebelião por volta das 6h deste sábado (02).
O Grupo de Intervenção Penitenciária (GIP) e forças de segurança da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) – Rocam, COE, Batalhão de Choque, Companhia de Cães – estão no local e já iniciaram as negociações.
A rebelião teve início durante a entrega do café da manhã, quando internos serraram a grade de duas celas e fizeram os agentes de socialização de reféns.
No momento, sete agentes estão em poder dos detentos. Eles exigem a presença da imprensa e dos direitos humanos. Não há informações sobre mortos.
Veja o Vídeo:
Detento baleado
O vídeo postado pelos próprios detentos nas redes sociais mostra os presos na porta da entrada de um dos pavilhões tentando evitar a entrada do Choque. Em outra imagem, um interno aparece deitado no chão passando mal. O homem que grava afirma que ele foi baleado na cabeça pelos policiais que tentavam acessar as celas.
vídeo divulgado, os presos usaram os homens sequestrados para fazer reivindicações, e, dentre elas, exigiram até a presença de um coronel.
Os quatro vídeos foram compartilhados agora pela manhã em um aplicativo de mensagens. Em dois deles aparece um homem que se denomina ‘agente Gutembergue’, suado e sem camisa. Enquanto ele fala para o vídeo, é possível ouvir a voz de alguns detentos ao fundo, lembrando a ele o que precisa ser dito. Atrás do agente, outros detentos assistem à cena.
Aparentando medo, o agente diz que os presos estão apenas “reivindicando direitos” e pedem a presença de três pessoas, em específico. O primeiro deles é o juiz Carlos Valois. O jurista ajudou a negociar a soltura de presos na carnificina ocorrida no Complexo Prisional Anísio Jobim (Compaj), também em Manaus, em 2017.
Além dele, os detentos também pedem a presença do coronel da Polícia Militar Amadeu Soares, que já foi titular da Secretaria de Segurança Pública (SSP-AM) e de Epitácio Almeida, Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Amazonas (OAB-AM).
Veja o Vídeo:
Nota da SEAP – Puraquequara
A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informa que internos da Unidade Prisional do Puraquequara (UPP) iniciaram uma rebelião por volta das 6h deste sábado (2).
O Grupo de Intervenção Penitenciária (GIP) e forças de segurança da Polícia Militar do Amazonas (PMAM) – Rocam, COE, Batalhão de Choque, Companhia de Cães – estão no local e já iniciaram as negociações.
A rebelião teve início durante a entrega do café da manhã, quando internos serraram a grade de duas celas e fizeram os agentes de socialização de reféns.
No momento, sete agentes estão em poder dos detentos. Eles exigem a presença da imprensa e dos direitos humanos. Não há informações sobre mortos.
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