Manaus vivenciou nos dias 14 e 15 de janeiro um colapso no sistema de saúde em decorrência da falta do insumo, essencial para tratar casos graves de Covid-19.
Manaus completa um mês, neste domingo (14), do início de uma situação trágica em hospitais: o colapso provocado pela falta de oxigênio para pacientes internados com Covid-19. A capital já vivenciava um aumento progressivo no número de casos da doença desde dezembro, o que lotou os hospitais de referência em janeiro. Com o grande volume de internações, já não havia mais o insumo para os doentes que dependiam dele para seguir o tratamento.
E a situação ainda não está totalmente controlada no estado. Por meio de nota, o governo do Amazonas disse que as unidades da capital e do interior estão abastecidas, mas a demanda pelo insumo ainda está acima da média histórica, considerando que o Amazonas vive a fase mais aguda da pandemia.
“Dessa forma, para garantir o adequado fornecimento de oxigênio aos hospitais e serviços de pronto atendimento, ainda é necessário o transporte do insumo de outras plantas da White Martins de outros estados para Manaus. Assim como das doações realizadas pelo Governo Federal e por empresas que se sensibilizaram com a crise humanitáriavivida no Estado”, explica o texto.
Familiares buscando desesperadamente cilindros de oxigênios para os pacientes internados, enquanto médicos transportavam cilindros nos próprios carros para levar aos hospitais e parentes formando longas filas em frente às distribuidoras foram algumas das cenas que deixaram o país perplexo. Em meio a esse ambiente caótico, os pacientes morriam asfixiados, sem oxigênio. Artistas e empresas de diversas partes do país se mobilizaram para enviar o insumo à cidade. inf. g1 am
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