A instalação da CPI da Asfixia na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam) foi tema de debate entre os parlamentares da Casa Legislativa em sessão ordinária desta quarta-feira, 4. O assunto veio à tona após o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) desafiar a deputada estadual Joana Darc (União Brasil) para assinar a Comissão, que depende apenas de uma assinatura, de oito necessárias, para investigar todos os contratos e gastos feitos pelo Governo do Amazonas desde o início da pandemia da Covid-19 no Estado.
“Eu quero abrir a discussão, simples, porque não se investiga a saúde, não em respeito a mim, em respeito a 14 mil mortes por negligência, por omissão. Se não assinar, eu respeito, mas justifique o porquê de não assinar, para que fique registrado nos anais desta Casa. É preciso um posicionamento sobre um dos momentos mais dramáticos da nossa história”, disse Wilker.
O Líder da Oposição reforçou que a assinatura dos deputados aliados do Governo é uma forma de demonstrar o posicionamento da base governista em relação aos feitos do Executivo durante o cenário pandêmico no Amazonas. Até o momento, a CPI da Asfixia conta com sete assinaturas: Wilker Barreto, Delegado Péricles (PL), Serafim Corrêa (PSB), Sinésio Campos (PT), Dermilson Chagas (Republicanos), Nejmi Aziz (PSD) e Ricardo Nicolau (Solidariedade).
“Vossa Excelência era líder do governo na pandemia. Eu quero que Vossa Excelência não me justifique não, justifique ao povo do Amazonas, porque se Vossa Excelência não justificar a CPI da Asfixia, é porque publicamente defende as ações do governo daquele momento, concordando com a atitude naquele momento, é muito simples”, disparou Barreto.
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