“Grande líder, gestor, amigo e dono de um legado ímpar”. Foi assim que o deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) resumiu, em poucas palavras, a representatividade de Amazonino Armando Mendes, que faleceu na manhã deste domingo, 12, aos 83 anos, em São Paulo.
Considerado o maior nome da cena política do Amazonas, o ‘Negão’ teve quatro mandatos de governador, um de senador e três como prefeito de Manaus. Ele estava internado no hospital Sírio Libanês desde novembro do ano passado, na capital paulista, para tratar de uma diverticulite aguda, mas teve a saúde agravada nos últimos dias por problemas respiratórios. O político deixa três filhos.
Admirador da sabedoria para gerir de Amazonino, Wilker Barreto lamentou a morte do ícone político e enalteceu a vasta experiência do ‘Mazoca’ para administrar o Estado, frisando, em nota, os principais feitos ao Amazonas.
“O Amazonas perde o maior político que esse Estado já teve, dono de uma história carregada de conquistas e lutas históricas em prol do povo amazonense. Deixa um legado imensurável, como a construção de grandes hospitais, a exemplo o Hospital 28 de Agosto, Hemoam, Fundação de Medicina Tropical, Hospital Francisca Mendes; também encabeçou o Bumbódromo de Parintins, além de outras inúmeras obras que mudaram a vida dos amazonenses. Na educação, uma das mais expressivas, está a criação da Universidade Estadual do Amazonas, a UEA, somente um sábio para estimular seu povo a evoluir através da formação, e isto foi feito pelas mãos de um ser humano genial. Registro meus sentimentos à família, especialmente aos três filhos, e aos demais amigos por este momento de profunda dor, obrigado Negão por tudo!”, afirmou Barreto.
A grande ligação de Barreto com Amazonino foi evidenciada nas eleições municipais de 2020, quando o Negão anunciou sua candidatura para prefeito de Manaus, tendo Wilker como seu vice, na chapa formada pelo partido Podemos.
“Conhecer e trabalhar ao lado do Amazonino é, sem dúvida, uma das maiores gratidões que tenho na vida. Sua experiência e capacidade em administrar a coisa pública, sempre respeitando a realidade amazonense, me fizeram aprender e crescer muito na trajetória política. Hoje descansa um grande líder e conhecedor do Amazonas, mas fica um legado ímpar para o Estado, serei eternamente grato a todos os ensinamentos deste gestor, deste amigo. Ele realmente amava o Amazonas. Estava no sangue”, afirmou o parlamentar.
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