A sentença de Rafael Romano saiu hoje pela manhã e o caso ainda está sob sigilo de Justiça. Segundo a acusação, o desembargador teria abusado da neta dos 7 até os 15 anos de idade, de 2009 a 2016
O desembargador Aposentado Rafael Romano foi condenado a 47 anos de prisão pelo crime de estupro praticado contra a própria neta identificada como “Maria”. A sentença saiu hoje pela manhã e o caso ainda está sob sigilo de Justiça.
Hoje pela manhã, a mãe da vítima, Luciana Romano, informou a decisão do juiz Ian Dutra dizendo “Vencemos! Justiça foi feita! O desembargador Rafael Romano foi condenado a passar mais de 47 anos na cadeia”.
Romano é acusado de abusar sexualmente da neta de 2009 – quando a vítima tinha sete anos de idade – até 2016.
A denúncia
Em fevereiro de 2018, a mãe da vítima, a advogada Luciana Pires, denunciou Romano ao Ministério Público por supostos abusos sexuais cometidos contra a neta, filha de Luciana, baseando-se em relatos da própria garota.
Em abril de 2018, o MP denunciou Romano por estupro de vulnerável à Justiça Estadual. À época, ele apresentou sua defesa por escrito.
À época, Luciana explicou que os abusos contra a filha iniciaram quando ela estava prestes a completar 8 anos e que o último ocorreu quando a jovem tinha 14. Ela contou que o primeiro caso relatado ocorreu na casa do avô, onde a menina ficou por uns tempos porque Luciana teve que viajar para cuidar da mãe, em tratamento de saúde.
A mãe da jovem, que também é ex-nora de Rafael Romano, disse que o desembargador chegava a dizer palavras chulas à neta. “Ele dizia à neta que ‘gostava dela bem lisinha’ e também insinuou que a menina também gostava desses atos. Esse homem chegava a machucar os seios da minha filha, além de arranhá-la com a barba. Algumas vezes cheia de marcas, mas nunca imaginaríamos que fosse abuso”, contou.
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