A corrupção na atual presidência da Câmara Municipal de Tabatinga é um câncer que mina a confiança da população naquele poder público e compromete o desenvolvimento da cidade. Matérias de interesse coletivo deixam de ser destaques e esquemas fraudulentos passam a ser prioridades.
Saques em espécie na “boca do caixa” de valores elevados envolvendo servidores públicos da Câmara Municipal de Tabatinga chamaram a atenção das autoridades policiais, conforme se observa nos cheques sacados junto ao banco Caixa Econômica Federal, objetos de Inquérito Policial na Polícia Federal por suspeita de envolvimento de funcionários e gerência daquele banco público estatal do Governo Federal.
A corrupção na gestão do Vereador Paulo Bardales é um problema que ocorre sob diferentes formas, compra de autoridades, desvios de verbas, esquemas de “notas frias”, favorecimentos ilícitos, acordos financeiros envolvendo Vereadores, financiamento de eventos juninos, campeonatos de futsal, dias das mães, dentre outros de oromoção pessoal com verba pública.
Um desses vereadores recebeu diretamente da conta da Câmara Municipal de Tabatinga valores que somam R$50.000,00 (cinquenta mil reais) em menos de um mês, depositados diretamente em sua conta corrente. Outros Vereadores receberam e movimentaram números aproximados, como forma de benefício pela “fidelidade” ao grupo politico do Presidente Bardales.
Paulo Bardales está em seu terceiro mandato consecutivo de Presidente da Câmara por decisão judicial, mesmo apresentando conduta antiética e imoral, com histórico de flagrante no aeroporto de Tabatinga pela Polícia Federal e suspeita de estelionato em outro Estado.
O esquema de corrupção é uma traição à confiança da população e um atentado aos princípios democráticos. Esses esquemas representam uma grave lesão e violação dos deveres e responsabilidades de quem deveria zelar pelo bem comum e interesses da sociedade tabatinguense.
É fundamental implementar políticas de transparência, fiscalização rigorosa e punição efetiva aos culpados como forma de combater essa prática nefasta ao desenvolvimento do Município. Além disso, é necessário promover uma cultura ética naquele poder público para que os valores morais sejam preservados e a confiança da população na Câmara Municipal seja restabelecida.