O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou um crescimento de 0,9% no segundo trimestre de 2023 em relação ao quarto trimestre de 2022. Essa marca representa a oitava alta consecutiva, de acordo com os dados ajustados sazonalmente.
A notícia mais impressionante é que o PIB do Brasil cresceu 3,7% no primeiro semestre deste ano. Além disso, o PIB atingiu o ponto mais alto de sua série histórica, que teve início em 1996, e está atualmente 7,4% acima do patamar registrado no quarto trimestre de 2019, antes do impacto da pandemia de COVID-19.
O setor industrial também apresentou desempenho notável, com um aumento de 0,9% no PIB do segundo trimestre em comparação com o primeiro trimestre do mesmo ano, marcando a maior alta desde o segundo trimestre de 2022, quando o setor cresceu 1,2%, segundo o IBGE. No primeiro trimestre, a indústria havia ficado praticamente estável, com um crescimento de apenas 0,1% em relação aos últimos três meses de 2022.
O PIB dos serviços também se destacou, com um crescimento de 0,6% no segundo trimestre, completando 12 trimestres consecutivos sem variações negativas. Esse desempenho se assemelha ao observado no primeiro trimestre, quando também houve um aumento de 0,6%.
O consumo das famílias no Brasil cresceu 0,9% no segundo trimestre em comparação com o primeiro, registrando a maior alta desde o segundo trimestre de 2022, quando o aumento foi de 1,6%. Além disso, o consumo do governo também teve uma alta considerável, com um crescimento de 0,7% na mesma base de comparação, representando o maior aumento desde o terceiro trimestre do ano anterior, que foi de 1,5%.
Outro destaque nos números econômicos foi a expansão das importações, que cresceram 4,5% no segundo trimestre em relação ao primeiro trimestre, marcando a maior alta desde o terceiro trimestre de 2022, quando o crescimento foi de 5,2%. Isso sinaliza uma recuperação das importações após dois trimestres de quedas consecutivas.
Por fim, as exportações também mostraram um bom desempenho, com um aumento de 2,9% no segundo trimestre em relação ao trimestre anterior. Esse resultado se aproxima do crescimento registrado no final de 2022, que foi de 3,5%, após um crescimento mais modesto de 0,3% nos primeiros três meses deste ano.
Esses números positivos indicam uma recuperação sólida da economia brasileira, que está se aproximando dos níveis pré-pandêmicos e demonstra resiliência em meio a desafios globais. O Brasil continua a ser um dos destaques no cenário econômico internacional.
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