Qualidade de vida e dignidade. É desta forma que as 180 famílias da comunidade agrovila no Tarumã-Mirim, zona rural de Manaus, retratam o funcionamento do purificador do sistema Água Boa, projeto desenvolvido pelo Governo do Amazonas. Desde 2019, o estado já entregou 670 sistemas em 58 municípios do Amazonas, assim como oito Estações de Tratamento de Água Móvel.
Desde o início do ano, o governador Wilson Lima tem atuado para minimizar os impactos da estiagem e das queimadas no Amazonas. No âmbito da assistência humanitária, mais de 3 mil toneladas de alimentos foram distribuídas para as regiões mais atingidas.
Para atender as famílias afetadas, o governo também instalou 41 purificadores de água, sendo 8 deles direcionados para a calha do Alto Solimões, além de enviar 4.732 caixas d’água para melhorar o acesso à água potável, além de 202,6 toneladas de medicamentos e insumos.
O morador da comunidade Erasmo Oliveira, de 62 anos, lembrou que os moradores enfrentavam doenças relacionadas ao consumo de água contaminada.
“Depois que o governador implantou o projeto Água Boa, tudo mudou. Hoje temos água limpa e saudável na torneira, suficiente para todos. Antes, sofríamos com doenças, como dores no estômago, por causa da água contaminada. Foi uma grande melhoria, não só para a minha família, mas para toda a comunidade”, disse.
FOTO: Alex Pazuello e Antônio Lima/ Secom
Na comunidade Agrovila a água consumida pelos moradores é retirada de um poço artesiano, já existente e direcionada para o purificador. Em locais onde não há poços ou cacimbas, o sistema de purificação Água Boa realiza o tratamento da água coletada diretamente dos rios. Cada sistema é composto por um purificador e uma caixa d’água, com capacidade para atender até 250 famílias por dia, alcançando 1 mil pessoas.
A líder comunitária Alice Pimentel, de 40 anos, explicou que os moradores usavam as mesmas roupas o dia todo, devido à falta de água para lavar.
“Conseguimos colocar três sistemas de água potável na comunidade. Agora, as pessoas podem encher suas garrafinhas de água mineral e levar para o trabalho e para a roça, evitando doenças como vômito e diarreia, que afetaram a todos no ano passado”, ressaltou.
FOTO: Alex Pazuello e Antônio Lima/ Secom
Processo
Por meio dos purificadores, a água é coletada e conduzida por tubulações até uma caixa d’água com capacidade de 5 mil litros. Na caixa, a água passa por um processo inicial de separação de impurezas e recebe adição de cloro para desinfecção.
De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, o purificador vem beneficiando mais de 750 pessoas que vivem do plantio e da pesca na localidade, que fica a 25 quilômetros de distância da área urbana de Manaus.
