Um dos grandes Juízes do Estado do Amazonas, o Doutor Cássio André Borges, do Tribunal de Justiça do Amazonas, não está envolvido no caso do desvio de recursos da Previdência de Rio Preto da Eva, conforme apuramos. O pleno da corte já considerou que ele não poderia ter sido denunciado pelo Ministério Público Federal nem pela primeira instância da Justiça Federal porque estes não são o foro adequado para denunciá-lo e sim o Conselho Nacional de Justiça – CNJ. Além disso, não existem provas de que ele teria participado do ilícito no curto período em que comandou a Prefeitura daquele município, devido ao afastamento do então prefeito Anderson Souza que está filiado atualmente no União Brasil 44.
O Juíz Cássio Borges, segundo levantamos, está indignado com o envolvimento de seu nome na questão. “Eu nunca tive meu nome envolvido em nenhum ilícito. Tenho uma carreira ilibada. Tive meu nome citado indevidamente pelo Ministério Público Federal e eles sabem disso”, afirmou Cássio Borges.
Pois na verdade, o MPF acusa o atual Prefeito de Rio Preto da Eva, Anderson Souza, e o ex-prefeito Fulvio Pinto, neste momento sem partido, por desvios na Previdência do município e inicialmente incluíram o nome do juiz por conta da interinidade que exerceu, alegando que ele deixou de informar sobre a arrecadação previdenciária no período. Nunca existiu uma acusação formal de desvio de verbas contra ele o Juiz Cássio Borges.
Segundo as investigações passam pelo período da gestão de Souza em 2008 e de Pinto em 2009. Durante esse período entre a saída de um e a posse de outro ocorreu a interinidade do Juiz Cássio Borges, “Quem quer que me acuse de qualquer ilícito terá que responder na forma da lei, não importa de que autoridade esteja investido”, concluiu o magistrado do Tribunal de Justiça do Amazonas André Cássio Borges.
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