Estão abertas as inscrições para a 17ª edição do Festival de Teatro da Amazônia (FTA), um evento cultural que promete movimentar a cena teatral de Manaus e regiões vizinhas. Com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura – Lei Rouanet, via Ministério da Cultura, e a apresentação do Nubank, o festival é organizado pela Federação de Teatro do Amazonas (Fetam) e conta com o patrocínio da Weg e do Governo do Amazonas, através da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa.
O FTA acontecerá entre os dias 7 e 15 de outubro, trazendo um total de 30 espetáculos em sua programação deste ano. Dentre esses, 15 participarão da mostra competitiva Jurupari, enquanto outros 10 integrarão a mostra não competitiva Ednelza Sahdo. Além disso, haverá cinco obras convidadas, um concurso de dramaturgia, rodas de conversa, oficinas, vivências na periferia e um projeto de mediação.
Cleber Ferreira, presidente da Fetam, está otimista em relação ao festival e espera receber mais de 200 inscrições, vindas de diferentes regiões do Brasil, com destaque para coletivos e artistas da Amazônia. Ele afirma que o evento contará com um prêmio total de R$ 600 mil em diversas categorias e ocupará importantes palcos da cidade de Manaus, incluindo o majestoso Teatro Amazonas, bem como espaços públicos que oferecerão apresentações nas ruas e praças.
A Mostra Jurupari está aberta para inscrições de espetáculos inéditos no festival e de diferentes linguagens teatrais, incluindo formatos italiano, arena, alternativo ou rua. Os espetáculos da categoria competitiva concorrerão a 16 prêmios, divididos entre as categorias adulto e infantil, sendo que cada produção receberá o valor bruto de R$ 2.200.
Já na categoria Ednelza Sahdo, podem se inscrever proponentes contemplados em edições anteriores do FTA.
Os projetos serão analisados por uma comissão de seleção, levando em consideração critérios como qualidade artística, técnica e estética, concepção do espetáculo, currículo ou portfólio do proponente e originalidade da encenação. A comissão é composta por um representante da diretoria no processo curatorial, um servidor da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e um representante federado adimplente, sem participação em espetáculos.