Nesta quarta-feira (13), o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o vice-procurador-geral eleitoral, Paulo Gonet, enfrentaram uma sabatina no Senado que se estendeu por mais de 10 horas na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Ao final, tiveram seus nomes aprovados para ocuparem posições importantes: Dino no Supremo Tribunal Federal (STF) e Gonet na Procuradoria Geral da República (PGR).
Dino foi indicado pelo presidente Lula para a vaga de ministro do STF, enquanto Gonet assume a Procuradoria Geral da República. Na CCJ, Dino recebeu 17 votos a favor e 10 contra, enquanto Gonet teve 23 votos favoráveis e 4 contra.
No plenário, a votação contou com a participação de 81 parlamentares, sendo necessário pelo menos 41 votos para cada aprovação. Flávio Dino foi aprovado com 47 votos a favor, 31 contra e 2 abstenções. Já Paulo Gonet recebeu 65 votos a favor, 11 contra e 1 abstenção.
Dino, atual ministro da Justiça do governo Lula, é ex-juiz, ex-governador do Maranhão por dois mandatos e senador eleito em 2022. Ele ocupará a cadeira deixada por Rosa Weber no STF.
Paulo Gonet, subprocurador-geral, com experiência na Justiça Eleitoral e no Ministério Público Federal desde 1987, assumirá a PGR no lugar de Augusto Aras (indicado na gestão Bolsonaro) e de Elizeta Ramos, que comandou interinamente nos últimos meses.