Ao mesmo tempo em que busca o título do Mundial de Clubes 2023, o Fluminense demonstra interesse em obter o reconhecimento da Copa Rio de 1952 como um campeonato mundial. A diretoria do tricolor carioca levou à Arábia Saudita kits que narram a história do torneio e os distribuiu a dirigentes da Fifa e da Conmebol. Destinatários notáveis incluem o presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, e o secretário-geral da Fifa, Mattias Grafström.
O clube almeja também uma oportunidade para entregar o material ao presidente da Fifa, Gianni Infantino, buscando viabilizar um encontro para debater o assunto. No entanto, até o momento, o Fluminense não formalizou um novo movimento, como o envio de um ofício, seguindo o modelo adotado em 2021.
Embora o Fluminense tenha apresentado seu pleito de forma discreta, a Conmebol avalia que o pedido não é trivial, declarando que “é muito difícil voltar ao passado”, segundo um dirigente de alto escalão. A tentativa do Fluminense é comparada à iniciativa do Uruguai, que busca o reconhecimento dos títulos olímpicos de 1924 e 1928 como mundiais, mesmo antes da existência da Copa do Mundo.
A Fifa e a Conmebol, entidades que não participaram da organização da Copa Rio, mantêm cautela ao abordar oficialmente o assunto. Enquanto a Fifa evita comentar, a Conmebol reconheceu em 2014 o título de 1951, mas sem colocar a Copa Rio no mesmo patamar dos demais Mundiais de Clubes.