A ameaça do Papilomavírus Humano (HPV) de baixo risco não tratado pode resultar em câncer, alerta especialista. No Brasil, entre 9 e 10 milhões de pessoas são estimadas como portadoras do vírus, com 700 mil novos casos anuais, conforme dados do Instituto Butantan. Distinto do HPV de alto risco, associado a cânceres, as cepas de baixo risco, embora menos propensas a causar malignidades, não devem ser subestimadas, destaca a ginecologista Jordana Nascimento Pereira, do Hospital VITA Batel.
Detalhes sobre os riscos: Jordana explica que, enquanto as cepas de baixo risco geralmente levam ao desenvolvimento de verrugas genitais e lesões benignas, casos raros podem resultar em malignização. As verrugas podem aparecer em diversas áreas, como genital, ânus, boca e garganta. Mesmo com risco relativamente baixo de câncer, o HPV de baixo risco pode causar desconforto e é altamente contagioso.
Prevenção é a chave: Medidas preventivas, como vacinação, exames regulares e o uso consistente de preservativos, são cruciais para reduzir a transmissão. A vacinação e a educação sexual abrangente são citadas como formas eficazes de prevenção. Além disso, realizar exames médicos de rotina é fundamental para detectar precocemente infecções por HPV, evitando complicações.
Tratamento: Para o HPV de baixo risco, as opções de tratamento incluem terapias tópicas, crioterapia, procedimentos cirúrgicos, tratamentos a laser e imunoterapia. O tipo e a extensão das lesões determinam o tratamento adequado, que deve ser prescrito por um profissional de saúde.