A mansão de Neymar, localizada em Mangaratiba, Rio de Janeiro, teve seu lago artificial interditado novamente por determinação da Justiça. A decisão foi concedida pelo Ministério Público do município fluminense, por meio da 6ª Câmara de Direito Público do Estado. A liberação do lago havia sido concedida anteriormente em 30 de junho, através de uma liminar obtida pelo pai do atleta.
As obras relacionadas à estrutura do lago já haviam sido interditadas anteriormente em 22 de junho pela Secretaria de Meio Ambiente e pela Associação Nacional dos Órgãos Municipais de Meio Ambiente (Anamma). Segundo as autoridades, todas as modificações estruturais foram realizadas sem autorização. Na ocasião, Neymar recebeu uma multa no valor de R$ 16 milhões, porém conseguiu autorização para continuar utilizando a área enquanto se recuperava de uma contusão no tornozelo.
Após o pedido do jogador em relação ao processo administrativo, a prefeitura de Mangaratiba está analisando os recursos apresentados. A nova determinação judicial, estabelecida pela desembargadora Lidia Maria Sodré de Moraes, prevê a interdição apenas da área do lago/piscina, permitindo o uso das demais áreas da propriedade no condomínio Aero Rural.
A multa de R$ 16 milhões imposta a Neymar envolve quatro infrações: realização de obra passível de controle ambiental sem autorização (R$ 10 milhões), movimentação de terras sem autorização (R$ 5 milhões), descumprimento de embargo imposto (R$ 1 milhão) e supressão de vegetação sem autorização (R$ 10 mil).
No relatório de 46 páginas, foram identificadas outras infrações na propriedade do jogador, incluindo desvio de curso de água, captação de água de rio sem autorização, captação de água para lago artificial, terraplanagem, escavação, movimentação de pedras e rochas sem autorização, além do uso de areia de praia sem autorização ambiental.
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