Nesta terça-feira (25), o presidente Lula (PT) anunciou que tem a intenção de se submeter a uma cirurgia em outubro com o objetivo de reduzir as dores causadas por uma artrose no fêmur direito. As dores têm sido uma presença constante em sua vida, afetando seu bem-estar e até mesmo seu bom humor para trabalhar.
Em uma live nas redes sociais, Lula afirmou: “Eu quero fazer a cirurgia porque eu não quero ficar com dor. Ninguém consegue trabalhar com dor o dia inteiro. Então, eu sinto que às vezes estou de mau humor com meus companheiros, eu chego de manhã para trabalhar, quando eu coloco o pé no chão dói”. O presidente destacou a importância de aliviar o desconforto para manter suas atividades diárias e o convívio com seus colegas de trabalho.
As dores têm sido tão intensas que Lula admitiu que, em algumas ocasiões, não consegue esconder a irritação em seu rosto, o que tem afetado suas interações com as pessoas ao seu redor. Ele relatou que, por vezes, sua irritação se torna evidente, e isso tem feito com que seus colegas evitem cumprimentá-lo com receio de serem repreendidos.
Lula ressaltou que escolheu outubro para a cirurgia porque é um período em que poderá se afastar de suas obrigações, já que tem compromissos marcados para agosto, setembro e novembro. Ele foi informado de que a cirurgia tem duração média de 2 horas e meia e que, dependendo de seu estado físico, poderá usar um andador apenas 3 horas após o procedimento. A recuperação total, no entanto, dependerá de sua disciplina e cuidados pós-operatórios.
A artrose no fêmur é uma condição que causa desgaste nas cartilagens que envolvem a articulação, sendo comum em pessoas mais velhas ou em decorrência do esforço físico. O presidente já vinha enfrentando o problema e relatou que as injeções diárias que vinha tomando não têm mais surtido efeito para aliviar as fortes dores na região da perna e do quadril.
A equipe médica que cuida do presidente já recomendava a cirurgia, bem como a redução do ritmo de viagens e eventos públicos, mas Lula tem mantido sua agenda, inclusive com compromissos internacionais, como sua recente viagem ao Japão para participar da reunião do G7.
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