O tenente-coronel e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, afirmou à família que não tinha intenção de vender o Rolex ganho pelo ex-presidente durante uma viagem oficial à Arábia Saudita. Ele está detido desde maio e está sendo investigado pela Polícia Federal por supostas participações em esquemas de fraudes relacionados a cartões de vacina, bem como por trocas de mensagens com teor golpista, assuntos em que a CPMI de 8 de janeiro se aprofunda.
Conforme e-mails analisados pela CPMI, Mauro Cid estava em conversa com uma interlocutora, em inglês, sobre o possível preço do Rolex e sua intenção de vendê-lo. A pessoa em questão mostrou interesse na venda do relógio e perguntou quanto ele esperava receber por ele, considerando o mercado de relógios usados, especialmente os cravejados de platina e diamante, cujo valor é significativo. Mauro Cid respondeu que não possuía o certificado do Rolex, pois o relógio havia sido um presente recebido durante uma viagem oficial. Ele pretendia vendê-lo por US$ 60 mil (cerca de R$ 300 mil, na cotação atual). Entretanto, os e-mails não fornecem detalhes sobre o contexto em que o relógio foi recebido.
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