Em seu discurso perante políticos e simpatizantes, Michelle classificou a gestão de Lula como um “governo bárbaro”. Ela acusou Lula de ser o “pai da mentira” e se referiu aos apoiadores do governo como “amigues” e “bandides”, ironizando a linguagem neutra utilizada por eles.
Além disso, Michelle criticou as viagens internacionais de Lula e Janja, destacando que, durante o governo de Jair Bolsonaro, ela e o marido optavam por hospedar-se em embaixadas, não em hotéis de luxo. A ex-primeira-dama também abordou temas como a legalização do aborto e a descriminalização das drogas, posicionando-se contra ambas as questões.
Ao falar sobre o ministro Silvio Almeida, Michelle o acusou de receber uma condecoração um dia após a morte de um pai de família, referindo-se a Cleriston Pereira da Cunha, preso por participar dos atos golpistas de 8 de janeiro e que faleceu em 20 de novembro.
Michelle encerrou seu discurso convidando mulheres a se filiarem ao PL Mulher e a se candidatarem, destacando a intenção do partido de eleger mais vereadoras e prefeitas em 2024. Com Jair Bolsonaro inelegível, a ex-primeira-dama é considerada uma possível candidata da direita à Presidência, expressando o desejo de liderar um “movimento feminino, e não feminista”.
No final do evento, Jair Bolsonaro subiu ao palco, referindo-se aos adversários como “o lado do capeta” e questionando novamente o resultado das eleições de 2022, insinuando interferência do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem apresentar evidências.