Segundo dia de agenda do ministro em Manaus inclui visita a hospitais e reunião com parlamentares. Amazonas vive colapso na rede de saúde e tem mais de 6,6 mil casos confirmados de coronavírus.
O ministro da saúde, Nelson Teich cumpre agenda em Manaus durante esta segunda-feira (4). Logo pelo início da manhã, Teich visitou o Comando Militar da Amazônia para se reunir com autoridades da Marinha, Aeronáutica e Exército Brasileiro e definir ações de enfrentamento à Covid-19 no Amazonas. Em seguida, o ministro seguiu para visitar hospitais da capital.
No primeiro encontro do dia, a pauta principal foi um debate sobre o apoio logístico que está sendo empregado pelas Forças Armadas no combate ao coronavírus.
“A vinda foi para conhecer o CMA, ver toda a parte de logísitica e planejamento que do que vai ser usado para ajudar a gente no auxílio às pessoas, na melhora da atuação do sistema, para que a gente consiga acelerar o cuidado que a gente está oferecendo para as pessoas”, disse Teich na saída do comando.
Após passagem pelo CMA, Teich visitou o hospital de retaguarda Nilton Lins, adaptado pelo governo para atender exclusivamente pacientes de Covid-19.
“O que vemos aqui é um local de potencial muito grande. Onde a gente vai ajudar como Ministério, é ajudar na capacidade cuidar de pessoas. Vai ter necessidade de recursos humanos e aparelhagem, e a gente vai trabalhar para ajudar nisso. É um hospital amplo, com espaço para crescer e ser utilizado. O que é importante agora é fazer com que ele consiga entregar a capacidade de cuidar das pessoas”, afirmou Teich.
Em Manaus desde a tarde deste domingo (03), Teich cumpre ainda extensa agenda de reuniões e visitas a hospitais de campanha e retaguarda da capital amazonense. Neste domingo, o ministro se reuniu com o prefeito Arthur Neto e o governador Wilson Lima
O Amazonas vive cenário preocupante com mais de 6,6 mil casos confirmados de Covid-19 e 548 mortes confirmadas. O sistema de saúde está à beira de um colapso, com quase 90% dos leitos de UTI já ocupados. Também há colapso no sistema funerário, que lida com uma média de 100 enterros por dia há mais de uma semana.
Questionado sobre a situação do Amazonas, o ministro afirma que a visita ao estado é “fundamental” para que o governo entenda a real situação da pandemia no estado.
“As conversas, levantamentos e dados é que me permitem enxergar isso. O que eu vi foi estar perto das pessoas, ouvir melhor. Você falando direto com as pessoas é sempre muito diferente. Sentir o local, o momento. A vinda é fundamental para isso, para a gente poder entender o que está acontecendo”, afirmou.

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