“Que ele pague”, declarou Fabiano Silva, que acolheu o jovem preso pelo crime
A morte do pequeno Danilo Sousa, de 7 anos, gerou comoção e revolta em Goiânia. Desaparecido desde o dia 21 de julho, ele foi encontrado morto seis dias depois em um lamaçal.
Peritos descobriram que a criança foi morta por asfixia ao inalar a lama e a água do local, mas também notaram ferimentos ocasionados por pauladas. Os principais suspeitos do crime são o padrasto de Danilo, Reginaldo Lima Santos, e o jovem Hian Alves de Oliveira, de 18 anos.
Em depoimento à polícia, Hian revelou que Reginaldo lhe ofereceu uma moto e um carro para ajudar na morte do garoto. O rapaz era tido como filho adotivo pelo pastor Fabiano Silva, que inclusive auxiliou nas buscas e prestou apoio à família de Danilo.
– No dia da morte do menino, eu estava trabalhando na obra. O padrasto arrastou o menino lá para dentro da mata e machucou ele com um pau. Fui até a beirada da mata para levar o menino, segurando pelo braço. Depois, fui trabalhar e ele ficou com o menino na mata – detalhou Hian à Polícia Civil.


Em entrevista ao Jornal Anhanguera, da Rede Globo, Fabiano se desesperou ao saber que o jovem que ele acolheu teve participação em algo tão brutal. Reginaldo e Hian foram presos na última sexta-feira (31), dois dias após Danilo ser enterrado.
– Toda vida ele querendo dinheiro, dinheiro, dinheiro. E eu: “Não dou dinheiro a ninguém, eu dou comida”. Se o Hian fez isso, que ele pague! – desabafou o pastor.