Manaus – No Amazonas, 7 em cada 10 pessoas são favoráveis ao impeachment do governador Wilson Lima, segundo pesquisa realizada pelo Instituto RealTime Big Data e divulgada, nesta terça-feira (5), pelo ‘Jornal da Record’, da Record TV.
De acordo com a pesquisa, 70% são a favor do afastamento do governador, 22% são contra e outros 8% não sabem ou não responderam ao questionamento. O levantamento ouviu 1,2 mil pessoas em todo o Estado, nesta segunda-feira (4), e tem nível de confiança de 95%, com margem de erro de 3 pontos percentuais.

Em relação ao governo, a pesquisa revela que 72% reprovam a atual gestão do governador Wilson Lima e 17% aprovam, além de 11% que não sabem ou não responderam. Segundo dados do levantamento, 78% revelaram que têm conhecimento do pedido de impeachment feito na Assembleia Legislativa do Estado (ALE) e 22% desconhecem o processo que tramita no parlamento estadual.
Na capital, 69% das pessoas entrevistadas se mostraram favoráveis ao impeachment e apenas 21% contra. Outros 10% não responderam. Já na Região Metropolitana de Manaus (RMM), 67% são favoráveis ao impedimento, 25% contra e 8% não souberam responder. No interior, 76% dos entrevistados disseram ser a favor do impedimento do governador, enquanto 20% são contra e 4% não souberam responder.
Coronavírus
A pesquisa também quis saber como a população avalia a atuação do governador durante a pandemia causada pelo novo coronavírus (Covid-19). A atuação do governo neste período é reprovada por 80% dos ouvidos, 16% aprovam e 4% não sabem e não responderam.
Pedido
Na última quinta-feira (30), o pedido de impeachment do governador do Amazonas, Wilson Lima, e de seu vice, Carlos Almeida, feito pelo Sindicato dos Médicos do Amazonas (Simeam) foi acatado pelo presidente da ALE, deputado Josué Neto.
O pedido foi assinado pelo presidente do sindicato, Mário Vianna, que afirmou que o governador e o vice cometeram crimes de responsabilidade porque, segundo a entidade, “a probidade administrativa foi completamente quebrada no momento em que estes foram contra o princípio da economia das verbas públicas, com esvaziamento desenfreado e inconsequente dos cofres públicos do Amazonas”.

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