O plano da diretoria da CBF para Fernando Diniz envolve até uma possível sucessão de Carlo Ancelotti, técnico escolhido para a Copa-2026. Esse caminho seria construído como uma continuidade do treinador dentro da confederação mesmo com a chegada do italiano.
A CBF e Diniz fecharam um contrato de um ano de duração.
Durante a conversa entre as partes, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, lhe informou que ele está convidado a ficar como auxiliar de Ancelotti. O técnico do Fluminense disse que preferia discutir a questão no futuro.
O escolha de Diniz se deu exclusivamente por parte de Rodrigues, sem interferência de Ancelotti. O contato foi feito primeiro com o presidente do Fluminense, Mario Bittencourt, na última quinta-feira, para que ele sinalizasse se liberava o treinador. Com o aval, houve reunião entre Diniz e o presidente da CBF na segunda-feira.
Agora, a CBF vai informar Ancelotti sobre a escolha. Ednaldo informou a Fernando Diniz que há um canal aberto para falar com o técnico italiano, mas nenhuma obrigação para fazê-lo. Mas o técnico do Fluminense tem autonomia total para dirigir o time.
A ideia da CBF é que, se Diniz topar ficar na seleção, ele possa ser ainda mais preparado para assumir em definitivo o time.
Essa aposta tem a ver com o trabalho de Diniz encantar Ednaldo Rodrigues. Seu entendimento é de que trata-se de um técnico inovador desde seu início do no Audax. Diniz era a principal opção entre as alternativas a Ancelotti.
Não há previsão de um coordenador e diretor de seleções no período de Diniz no cargo.