O deputado Arthur Maia (União Brasil-BA), presidente da CPI do 8 de Janeiro, tomou a decisão de proteger Jair Bolsonaro (PL) e não incluir na pauta a quebra de sigilo do ex-presidente e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro. Ele anunciou hoje que as investigações sobre a suposta tentativa de venda de joias oferecidas a Bolsonaro por autoridades estrangeiras não têm relação com o foco da CPI, que é a apuração dos atos golpistas.
Maia, entretanto, concordou em adicionar à pauta da reunião que ocorrerá na quinta-feira (24) o pedido de quebra de sigilo fiscal da deputada Carla Zambelli (PL-SP) e a convocação novamente de Mauro Cid, ex-chefe dos ajudantes de ordem de Bolsonaro.
Isso marca um novo desenvolvimento na CPI, que está explorando alegações de atos golpistas. O presidente da CPI, Arthur Maia, aparentemente optou por não avançar nas investigações relacionadas a Bolsonaro, enquanto direciona o foco para as ações da deputada Zambelli e a convocação de Mauro Cid. A decisão de Maia pode ter implicações significativas para o curso das investigações e o escopo da CPI.