Além da atuação em casas de uma comunidade atrás da Delegacia Geral, grupo também foi preso por tráfico de drogas e tentativa de homicídio.
Um grupo de seis pessoas foi preso na manhã desta terça-feira (21) durante a operação “Beiradinho” deflagrada pela Polícia Civil em uma comunidade atrás da Delegacia Geral, na Zona Centro-Sul de Manaus. O grupo, segundo a Secretaria de Segurança Pública, atuava como milícia na região, a mando de uma facção criminosa do Rio de Janeiro.
Ao todo, foram 13 mandados expedidos pela Justiça e o trabalho de investigação durou cerca de um mês. A polícia aponta uma ligação direta do grupo com o crime organizado do Rio de Janeiro.
“Conseguimos fazer o levantamento desses presos que estavam intimidando os moradores, expulsando de casa para tomar casas e fazer território do tráfico. Durante o cumprimento dos mandados, foram apreendidos cadernos com a contabilidade geral de uma facção criminosa oriunda do Rio de Janeiro com valores do que estavam vendendo”, explicou.
Além dos mandados cumpridos ao longo da manhã na Zona Centrou-Sul, um mandado foi cumprido também em um presídio da capital. O alvo era um homem considerado gerente do tráfico na região. Ele também seria responsável por comandar as ações criminosas com outro detento. Uma pessoa segue foragida.
Conforme o secretário de segurança do Estado, coronel Louismar Bonates, além de crimes que envolve ações de milícia dentro da comunidade, o grupo também foi preso por crimes como tráfico de drogas e tentativa de homicídio.
“Certamente, as mensagens, ordens, vinham por meio de pessoas que vão fazer visitas aos detentos”‘, disse o secretário.
De acordo com o titular do 19° Distrito Integrado de Polícia, delegado Guilherme Torres, dentro da comunidade o grupo agia com abuso perante os moradores. “Eles iam em mercadinho, pegavam as coisas sem pagar, se estava tendo um churrasco em alguma família, eles entravam e participavam sem serem convidados”, completou.
Com o material apreendido, será instaurado um outro inquérito para investigar mais pessoas envolvidas. Armas e drogas não foram apreendidas, apenas cadernos que indicam a ligação do grupo com a facção criminosa.
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