As duas instituições que representam a categoria dos professores no estado, Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Amazonas e Asprom Sindical, não aprovam o retorno das aulas presenciais, no dia 10 de agosto, anunciado nesta terça-feira, 28, pelo Governador do Estado, Wilson Lima (PSC). Esse reinício do ano letivo tem o aval da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM). Em todo o estado, já são mais de 97 mil casos confirmados de Covid-19.
Essa volta na Rede Pública de Ensino vai ser de forma escalonada, apenas na capital, em sistema híbrido, com retorno de 25% da rede, sendo que em um dia vão estar presentes 12,5% dos alunos e no outro mais 12,5%.
Mesmo com essas medidas de segurança, a presidente do Sinteam, Ana Cristina Rodrigues, discorda dessa volta.
“Nós somos contra esse retorno, a situação de vulnerabilidade é preocupante para nossos alunos e professores. Apesar de algumas reformas, é preciso aumentar o investimento. Dias letivos podem ser repostos, a vida das pessoas não”, afirmou Ana Cristina.
Essa posição é a mesma do professor Lambert Melo, coordenador de comunicação da Asprom Sindical. Ele disse que houve uma reunião na semana passada com a Secretaria Estadual de Educação, (Seduc).
“Entre as principais propostas que apresentamos, as quais não constam no Plano da Seduc, estão a necessidade de fazer reformas nas janelas das salas de aula e dos professores; testagem em massa de trabalhadores e alunos(sem utilização de testes rápidos) e um rígido controle do Poder Público sobre o transporte coletivo urbano”, pontuou Lambert.
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