Está em tramitação no Congresso Nacional a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) que garante o voto impresso auditável na eleição de 2022, quando serão escolhidos o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais e estaduais.
De acordo com a proposta, as urnas eletrônicas ganharão um dispositivo para imprimir o voto dos eleitores, que será depositado automaticamente numa urna trancada, sem contato manual. Uma segunda cópia do voto impresso será entregue ao eleitor.
Com a impressão dos votos será possível auditar o resultado da eleição, evitando fraudes.
A PEC do voto impresso auditável tem apoio do deputado federal do Amazonas, Delegado Pablo, que foi hoje (19-mai) à sede do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e gravou um vídeo para explicar como funciona a proposta.
De acordo com o deputado, a ideia é que a urna eletrônica imprima todos os votos recebidos. Assim, os eleitores terão a certeza que seu voto foi realmente registrado pela urna.
“Dessa forma, os dois pilares da democracia, a confiabilidade a e transparência, serão respeitados, como é o desejo de todos eleitores brasileiros”, explicou Pablo.
A PEC do voto auditável começou a tramitar no Congresso na quinta-feira passada (13-mai). É importante lembrar que a proposta não extingue a urna eletrônica, mas prevê a instalação de um sistema que imprime o voto.
O novo sistema, segundo os defensores da ideia, terá investimento de R$ 250 milhões por parte do TSE, e terá validade para várias eleições.
“Queremos dar ao eleitor a certeza que seu voto será contabilizado no final da eleição. Não podemos aceitar suspeitas sobre o processo eleitoral. O voto auditável é uma garantia”, acrescentou o deputado.
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