De olho em 2022 a ex-deputada federal Rebecca Garcia se desfiliou do Partido Progressista na última terça-feira (29). Em março deste ano, o Fato Amazônico anunciou que a ex-parlamentar já estudava o desligamento do PP, hoje comandado pelos irmãos Lins, que tomaram o partido do empresário Francisco Garcia, conhecido como “Chiquinho Garcia”, depois de mais de duas décadas no comando.
Filiada Progressista há anos, Rebecca Garcia não estava mais tão confortável na legenda comanda por Átila e Belarmino Lins. Quem também deixou o partido foi Francisco Garcia e o ex-secretário geral da legenda Walter Sipelli.
Fontes do Fato Amazônico informaram que outros filiados do PP, hoje Progressista, devem deixar o partido dos Lins.
Rebecca Garcia, que aparece com 12,5% da intenção de votos para o Senado, em pesquisa realizada em abril deste, estava reclusa da vida política, cuidando das empresas do pai, ao que parece poderá voltar à militância político partidário.
Diante de bons números nas pesquisas, Chico Garcia, que é pai de Rebecca e que já foi vice-governador e deputado federal, já estuda a lançar a filha ao Senado Federal.
Em 2022 apenas uma vaga ao Senado será disputada. A cadeira hoje é de Omar Aziz (PSD), que mesma pesquisa aparece com 13,2% da intenção de votos. O bolsonarista Coronel Menezes (Patriota) aparece com 12,9%.
Tecnicamente, os três candidatos que miram o Senado Federal, aparecem empatados.
Omar de acordo com bastidores da política amazonense terá sérios problemas para conseguir a reeleição, fato que já despertou interesse de vários candidatos no parlamento em Brasília, além de Rebecca Garcia, Coronel Menezes (Patriota), já anunciou que irá para a disputa.
Trajetória de Rebecca
Rebecca Garcia foi deputada federal de 2006 a 2015, também já esteve na Superintendência da Zona Franca de Manaus. Em 2014, Rebecca Garcia resolveu tentar vôos mais altos e candidatou-se a vice-governadora na chapa de Eduardo Braga, do então a época PMDB.
A coligação derrotada no segundo turno foi responsável por uma série de ações na Justiça Eleitoral que resultaram na cassação dos mandatos do governador José Melo e do vice-governador Henrique Oliveira.
Em 2016, nas eleições municipais, o PP e o PMDB de Eduardo Braga coligaram com o PSDB, para a reeleição do prefeito Arthur Virgílio Neto, mas Rebecca não se envolveu na campanha.
Com a cassação pela Justiça Eleitoral de José Melo e Henrique Oliveira, Depois da queda de Melo, em 2017, Rebecca Garcia tentou uma nova dobradinha com Eduardo Braga para disputa da eleição suplementar, mas foi substituída por Marcelo Ramos (PR).
Com apoio então governador interino David Almeida e liberada pela direção nacional do PP, Rebecca Garcia lançou-se candidata ao governo do estado. O PSD do senador Omar Aziz apoiou a candidatura de Amazonino Mendes.
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