Unidades de saúde de Manaus enfrentam a falta de oxigênio para atender a alta demanda dos pacientes de Covid-19 no Estado.
O secretário especializado em atenção à saúde do Ministério da Saúde, coronel Franco Duarte, informou, hoje, em Manaus, que a aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) usada para transportar oxigênio para ajudar no suprimento das unidades de saúde do Amazonas está em manutenção.
A informação foi dada em pronunciamento conjunto com o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), para informar sobre as providências que os governos estão tomando para abastecer as unidades de saúde, que já enfrentam graves problemas de fornecimento de oxigênio aos pacientes de Covid-19.
Para atender em caráter emergencial os hospitais do Amazonas, o Exército, com o apoio da Força Aérea, já transportou 350 cilindros de oxigênio de Belém para Manaus.
O governo do Amazonas declarou que não tem cilindros de oxigênio suficientes para dar conta do aumento de internações de pacientes com Covid.
A demanda por oxigênio hospitalar em estabelecimentos públicos de saúde do Amazonas superou, terça-feira (12), a média diária de consumo em mais de 11 vezes, agravando a situação nos hospitais – principalmente naqueles onde são atendidos pacientes com a covid-19.
A informação foi divulgada na manhã de hoje (13), pelo governador Wilson Lima. “Consumimos, na rede pública estadual de saúde, uma média de 5 mil metros cúbicos. Só nessa terça-feira foram consumidos 58 mil metros cúbicos”, disse Lima ao acompanhar hoje mais cedo a chegada a Manaus de aviões da Força Aérea Brasileira (FAB) transportando seis enormes tanques de oxigênio, os chamados isotanques.
Desde a semana passada, a Força Nacional do SUS (FN-SUS) atua em Manaus para apoiar os esforços do Ministério da Saúde no enfrentamento à Covid-19. A equipe fez o diagnóstico in loco e identificou os principais pontos de fragilidade da rede de saúde do estado e, especialmente, em Manaus, cidade que centraliza todas as internações clínicas, UTI de especialidades médicas, oncologia e demais serviços na região.
“A FN-SUS existe para momentos como este, quando precisamos concentrar esforços e aplicar todas as ferramentas de gestão hospitalar à disposição do Ministério da Saúde para obter resultados rápidos, necessários e fundamentais para a população do Amazonas”, diz a diretora do Departamento de Atenção Hospitalar, Domiciliar e de Emergência (DAHU/SAES), Adriana Teixeira.
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