ASSUNTO: De autoria do deputado estadual Wilker Barreto (Cidadania) ocorre nesta quinta-feira, 25, a Sessão Especial dos 100 anos do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (FMA), no plenário Ruy Araújo, na Assembleia do Amazonas (Flores). É prevista a participação de alunos (as), ex-alunos (as) e comunidade salesiana e FMA, além de representantes dos colégios Santa Terezinha, Auxiliadora, Mamãe Margarida e Maria Mazzarello.
Na ocasião, será entregue uma placa de homenagem à Irmã Maria Carmelita de Lima Conceição e à Irmã Paola Battagliola, esta última veio de Roma e está a serviço da Visita Canônica, e é a representante da Madre Geral, Irmã Chiara Cazzuola, Superiora do Instituto da Filhas de Maria Auxiliadora – IFMA.
Uma apresentação cultural também será composta na Sessão pela Associação de Mulheres Indígenas do Alto Rio Negro/AMARN: Yokõ-teero Numiâ.
A solenidade também faz menção ao dia 24 de maio, quando é celebrado o Dia de Nossa Senhora Auxiliadora, padroeira do município de Porto Velho e Vilhena. A celebração cristã é comemorada desde a década de 80.
DATA: Quinta-feira, 25.05.2023.
HORÁRIO: 14h
LOCAL: Plenário Ruy Araújo, Assembleia do Amazonas, na Av. Mário Ypiranga, 3.950 – Flores, Manaus – AM, 69050-030
CONTATOS: (92) 98157-3351 / (92) 98138-8584
RESUMO: O Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora foi criado em 5 de agosto de 1872, na cidade de Mornese, Diocese de Acqui, Itália. Nasceu do encontro de dois vocacionados para o atendimento religioso, educacional e social das crianças e jovens. O padre, conhecido por Dom Bosco e a Jovem Maria Mazzarello. Ele trabalhando, abrigando, protegendo os meninos de Valdocco, sediado em Turim e ela cuidando das meninas necessitadas de Mornese, oferecendo abrigo e ensinando-lhes a costurar, para que pudessem prover a própria vida num tempo muito duro para todos.
Já em 1877, portanto, apenas cinco anos depois da criação, as Filhas de Maria Auxiliadora chegaram ao continente americano. Em 1879, outras chegaram à Argentina e em 1892 ao Brasil, começando por São Paulo, cidade de Guaratinguetá, onde sua presença foi fundamental para o desenvolvimento e a educação feminina. Daí partiram para o Mato Grosso, Minas Gerais e outros pontos do Território Nacional.
A cooperação e a fraternidade se mantinham na realização da obra e do carisma de Dom Bosco e Madre Mazzarello: “ser resposta de salvação para os jovens e povos do mundo inteiro”. Assim é que, atendendo ao pedido dos padres já em ação no Amazonas, as irmãs aqui chegam em 1923, fixando-se em São Gabriel da Cachoeira, no trabalho quase que exclusivo com a população indígena.
Chegaram em fevereiro e já no mês de março deram início às atividades escolares propriamente ditas. Começaram pelo internato, e logo depois o externato. Também lhes foram confiados o dispensário e o hospital da cidade.
Esta fertilidade ativa e a missionariedade é que impulsiona a vinda de outras irmãs para o Amazonas. Assim, ano de 1934 foi fundada em Barcelos; em 1946, foi fundada a missão de Pari Cachoeira; 1950, Santa Isabel e em 1976 Assunção do Içana. As Filhas de Maria Auxiliadora já estiveram presentes em Humaitá e ainda mantêm casa em Manicoré. Também estão em Porto Velho – Rondônia, Belém – no Pará e Rorainópolis, em Roraima.
A importância desse trabalho é tão grande que seria longo demais enumerar aqui tudo o que foi feito nesses 100 anos. Nos atenhamos a Manaus.
As Irmãs hoje são parte da vida de um sem número de cidadãs e, mais recentemente, cidadãos da capital amazonense. Aqui começaram em 1930, com o tradicional Colégio Nossa Senhora Auxiliadora. Em 1937 fundaram o Patronato Profissional Santa Teresinha, atualmente Centro Educacional Santa Terezinha. Da expansão da cidade surgiu, em 1969, a Escola Santa Maria Mazzarello, no bairro Alvorada e, em 1986, uma obra totalmente nova, a Casa Mamãe Margarida, no bairro São José, destinada a ser Abrigo Institucional, oferecendo além da educação formal, atendimento socioeducativo e acompanhamento às famílias de meninas e jovens que se encontram em vulnerabilidade social. Hoje são mais de 10 mil crianças, adolescentes e jovens atendidos em 21 casas.
O Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora mantém outras obras não formais, onde oferecem atividades de Promoção Social, Cursos Profissionalizantes, Voluntariado, Assistência às famílias e a atividade pioneira e mais tipicamente salesiana: o Oratório Festivo.
Em todas as Casas, como no mundo inteiro, há grupos associativos de ex-alunas e ex-alunos denominados Uniões que, de forma organizada e voluntária, formam uma Associação de alcance mundial. Citamos aqui em Manaus uma obra sui generis, a casa das irmãs idosas Oásis São José, na Torquato Tapajós, onde são assistidas todas aquelas que por razões diversas se retiram da vida ativa.
A Assembleia Legislativa do Amazonas rende graças ao Senhor que nos permitiu e permite beber do carisma salesiano feminino nas diferentes vocações sacerdotais e religiosas despertadas, assistidas, fecundadas. Fazemos memória das irmãs falecidas. Muitas delas precocemente ceifadas; louvamos por mães e pais de família engajados; educadores, professores, enfermeiros, médicos, artesãos, catequistas, lideranças políticas, pastorais e comunitárias e tantos mais. Ressaltamos a fé, a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora.
Mais uma vez, na pessoa da Irmã Paola Batagliola, a Assembleia Legislativa do Estado do Amazonas Parabeniza a Superiora do Instituto, Irmã Chiara Cazzuolla, as FMA que trabalham em todo o Estado e nesta cidade de Manaus.
Na fidelidade dinâmica, a FMA busca formar bons cristãos e honestos cidadãos seguindo o tríplice fundamento – razão, religião e amor – idealizado por seus fundadores, São João Bosco e Santa Maria Mazzarello.
Somos muito agradecidos por sua vida, seu trabalho e sua dedicação. Nesta trajetória, também agradecemos ao deputado estadual Wilker Barreto pela celebração destes 100 anos de desafios, conquistas e avanços.
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