Dois juízes da Corte emitiram nota discordando da decisão.
A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou, nesta sexta-feira (11) a ação movida pelo estado do Texas contestando os resultados das eleições em quatro estados, onde foram levantados suspeitas de fraudes. O caso chegou a ganhar amplo apoio de legisladores republicanos e de 18 outros estados.
No processo, o secretário de Justiça do Texas argumenta que a Pensilvânia, Wisconsin, Michigan e Geórgia romperam a confiança com outros estados e violaram as leis ao permitir ampla votação pelo correio sem medidas de verificação em vigor.
Essa era considerada uma das tentativas mais promissoras para comprovar as acusações de fraudes apontadas pelo atual presidente americano, Donald Trump. A ordem não assinada foi expedida de forma breve, negando a legitimidade do estado de contestar os resultados.
O tribunal escreve que o estado não havia “demonstrado interesse juridicamente reconhecível na maneira como outro estado conduz suas eleições”. Dois juízes do tribunal, Clarence Thomas e Samuel Alito, disseram em opinião separada que teriam apoiado uma audiência sobre a ação.
Ambos teriam dito que queriam ouvir o caso, afirmando que o tribunal não teria autoridade para recusar processos judiciais entre estados, mas não concederam nenhum tipo de liminar que favorecesse a análise da ação movida pelo Texas.
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