A CPI da Saúde aceita pelo presidente da Assembleia Legislativa do Amazonas (ALE-AM) no último dia 14 está suspensa pela Justiça.
Na noite desta terça (19), o desembargador João Bessa, do Tribunal de Justiça (TJ-AM), concedeu liminar a mandado de segurança da deputada Alessandra Campelo (MDB).
De acordo com seu despacho, o magistrado concordou com os argumentos de Alessandra.
Os principais foram que o presidente Josué Neto (PRTB) haveria cometido ilegalidades que feri o regimento da casa.
O Diário Oficial da ALE publicou, na edição do último dia 16, a formação da CPI da Pandemia “para investigar atos administrativos que importam dilapidação do erário e gestão temerária da máquina pública durante a pandemia de Covid-19 no Amazonas”. O presidente da ALE, Josué Neto (PTB), designou os deputados para a sua composição: Delegado Péricles (PSL) – presidente; Serafim Corrêa (PSB) – 1º suplente; Fausto Junior (PRTB)– relator; Joana Darc (PL) – 2ª suplente; Saullo Vianna (PTB) – membro; Mayara Pinheiro (PP) – 3ª suplente; Felipe Souza (Patriota) – membro e Wilker Barreto (Podemos) – membro.
De acordo com Péricles, a pandemia, com alta taxa de mortalidade, evidenciou a urgente necessidade de transparência por parte da atual gestão e, de igual forma, fiscalização sobre o início do caos. “A CPI vai atuar desde a origem do caos, lá atrás por meio de organizações criminosas na saúde do Amazonas, até o atual momento de superfaturamentos, descentralização de atendimentos, hospitais lotados e sem estrutura adequada, números assustadores de óbitos e avanço incontido do coronavírus.
Josué em sua rede social fez um post onde pede “que Deus abençoe e ajude o povo do Amazonas. As forças benignas e humanas estão sofrendo perdas”.

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