O presidente do Partido Liberal (PL), Valdemar Costa Neto, concedeu uma entrevista à Folha de S.Paulo, na qual afirmou que Jair Bolsonaro está sendo perseguido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e insinuou que Alexandre de Moraes, presidente da corte, provoca os apoiadores do ex-presidente com suas decisões.
Costa Neto mencionou a data escolhida para julgar Bolsonaro pelo TSE, enfatizando que o dia 22, que coincide com o número do PL, foi selecionado para o julgamento. Ele atribuiu esse fato a um apoiador do ex-presidente que teria agredido Moraes na Itália. O presidente do PL acredita que esse tipo de situação causa indignação entre os apoiadores de Bolsonaro.
Segundo Valdemar Costa Neto, Bolsonaro não tem esperanças de conseguir ser candidato até 2030, mas o PL está estudando a possibilidade de recorrer a tribunais internacionais para tentar reaver esse direito.
O líder partidário também comentou sobre a chapa presidencial ideal, caso Bolsonaro não possa concorrer. Ele destacou que nomes como Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo pelo Republicanos, e Romeu Zema, governador de Minas Gerais pelo Novo, seriam boas opções. No entanto, ressaltou que a decisão final dependeria do próprio Bolsonaro.
Valdemar elogiou a atuação de Michelle Bolsonaro, esposa de Jair Bolsonaro, e mencionou a possibilidade dela se candidatar ao cargo de senadora, afirmando que ela iria bem em Brasília.
Quando questionado sobre a relação entre Bolsonaro e Tarcísio de Freitas, Costa Neto informou que está boa e que o presidente iria dormir no Palácio dos Bandeirantes na semana seguinte. Segundo ele, Bolsonaro adora Tarcísio e descobriu isso durante o próprio governo.
O presidente do PL também manifestou sua opinião sobre o comportamento de Bolsonaro, defendendo que o ex-presidente nunca fez nada errado ou golpista, apesar de ter adotado um comportamento difícil em relação ao Supremo Tribunal Federal (STF).
Valdemar Costa Neto finalizou a entrevista expressando sua opinião de que Bolsonaro é uma máquina de votos, ressaltando a importância de preservar o ex-presidente para o partido.
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