Deputada ironizou ataques contra ela e disse que se tivesse informações a ação se chamaria “estrume”
A deputada federal Carla Zambelli rebateu, na manhã desta terça-feira (26), as acusações de que ela teria informações privilegiadas sobre a Operação Placebo, que ocorreu também nesta terça e teve como um dos alvos o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel.
Em resposta à deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ), que insinuou que Zambelli sabia antecipadamente da operação, a parlamentar do PSL ironizou as acusações e disse que se realmente tivesse informações privilegiadas chamaria a ação de hoje de “estrume”, em referência ao termo que o presidente Jair Bolsonaro usou para se referir a Witzel na reunião ministerial cujo vídeo foi divulgado na última sexta-feira (22).
– Se eu tivesse informações privilegiadas e relações promíscuas com a PF, a operação de hoje seria chamada de “Estrume” e não “Placebo”. Está aí sua explicação, defensora de maconheiro – escreveu Zambelli.

As acusações contra a aliada de Bolsonaro foram iniciadas por conta de uma entrevista concedida por ela, para a rádio Gaúcha, em que a parlamentar disse, de forma genérica, que operações da PF seriam feitas contra governadores “nos próximos meses”.
– A gente já teve operações da Polícia Federal que estavam na agulha para sair, mas não saíam. E a gente deve ter nos próximos meses o que a gente vai chamar talvez de Covidão, ou de, não sei qual é o nome que eles vão dar, mas já tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal – declarou ela na entrevista.
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