A Polícia Federal desvendou recentemente informações que indicam que Mauro Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Bolsonaro, esteve envolvido em negociações e vendas de jóias tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. As autoridades planejam requerer os documentos que comprovem essas transações e vendas de jóias que estavam sob posse de Mauro Cid junto às instituições norte-americanas.
[DESENVOLVIMENTO] A descoberta ocorreu quando os investigadores obtiveram acesso aos registros armazenados na nuvem através do celular do militar. As jóias, de acordo com informações do blog de Valdo Cruz, foram comercializadas durante o período em que Mauro Cid esteve na Flórida, acompanhando o ex-presidente Jair Bolsonaro, no início de 2023. Essa viagem ocorreu apenas dois dias antes da posse do atual presidente, Lula.
[CONTEXTUALIZAÇÃO] Anteriormente, durante a CPI dos Atos Golpistas, foram revelados e-mails que sugeriam a participação de Mauro Cid na venda de um relógio Rolex avaliado em R$ 300 mil. Esse relógio havia sido presenteado por Bolsonaro ao governo da Arábia Saudita em 2019, durante uma viagem oficial ao país.
[ATUALIZAÇÃO] Atualmente, Mauro Cid encontra-se detido nas instalações do Exército devido à falsificação de certificados de vacinação para Bolsonaro e seus familiares. Durante seu depoimento à comissão, o ex-ajudante de ordens permaneceu em silêncio, levando a CPI a considerar a possibilidade de convocá-lo novamente.