O técnico Dorival Júnior manifestou o desejo de contar com homens de confiança na cúpula de futebol da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ele solicitou “escudos” ao presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, argumentando a necessidade de apoio para assumir o comando da seleção brasileira.
Dorival Júnior expressou a preocupação em evitar situações semelhantes às enfrentadas por Fernando Diniz. O treinador do Fluminense, assim como Dorival, teve que lidar com decisões extracampo, como os cortes de Antony e Lucas Paquetá.
O treinador enfatizou a importância da paz para desempenhar seu trabalho e focar no futebol, evitando envolvimento em questões alheias ao cotidiano da seleção. Ednaldo concordou com a solicitação, prometendo uma reformulação no organograma, e está consultando Dorival sobre as opções disponíveis.
A CBF está em busca de um ou dois dirigentes que atuarão como elo entre o presidente, a comissão técnica e o elenco. A entidade visa resolver essa questão até a próxima semana.
Quem Pode Vir? A CBF está analisando diversos profissionais de diferentes estilos. O presidente Ednaldo Rodrigues tem realizado contatos no meio do futebol. O cenário ideal é ter um diretor com perfil executivo e um “boleiro”, um profissional com experiência em campo e boa relação com os jogadores.
Rodrigo Caetano, do Atlético-MG, é um dos executivos bem avaliados, enquanto Thiago Scuro agrada, mas dificilmente deixará o Monaco (FRA). Filipe Luis recusou o convite para ser coordenador da CBF, e outros ex-jogadores estão sendo analisados.
Dorival Júnior já expressou aprovação pela ideia de uma mescla entre ex-atletas e um diretor. No São Paulo, seu ex-clube, Muricy Ramalho e Rui Costa comandam o setor de futebol.