Nesta segunda-feira, 8 de janeiro de 2024, o papa Francisco fez um apelo para a proibição universal das gestações por barriga de aluguel, qualificando a prática como “deplorável”. Durante um discurso a diplomatas no Vaticano, o líder da Igreja Católica enfatizou que essa prática explora as vulnerabilidades financeiras da mãe e viola a dignidade da criança.
O pontífice ressaltou que um feto não deve ser tratado como um “objeto de tráfico” e que a criança não deveria ser a base de um contrato comercial. Ele afirmou: “O caminho para a paz exige respeito pela vida, por toda a vida humana, a começar pela da criança que não nasce no ventre materno, que não pode ser suprimida nem transformada em produto comercial.”
Vale destacar que o papa já havia condenado a prática de gestações por barriga de aluguel em 2022, classificando-a como “desumana”.
No Brasil, assim como em diversas partes do mundo, a barriga de aluguel é proibida. Entretanto, a legislação brasileira permite que uma pessoa se voluntarie para gestar o filho de outro indivíduo, desde que ambos possuam vínculo sanguíneo, entre outras exigências.